terça-feira, 16 de junho de 2009

Pio!


Cada dia mais o Twitter - ferramenta internética que permite aos seus usuários trocarem informações em frases de apenas 140 caracteres - tem se tornado um importante meio na difusão da informação.

Antes restrito aos internautas mais ligados nas novidades da rede, agora o microblog agrega seguidores de todos os gêneros. Todo mundo - políticos, celebridades, jornalistas e "pessoas comuns"- que quer ter um bocadinho de fama, se mostrar antenado nas novidades e, de quebra, ter sua mensagem lida por gente das mais diferentes espécies, entra para a turma do passarinho.

Este post sobre o Twitter está para ser escrito a um certo tempo. Mais precisamente desde o dia 24 de janeiro, quando passei a utilizar o serviço. E jogo minhas mãos para o céu por ter esperado para fazê-lo. Se tivesse escrito antes, este seria um texto anti-twitter. Explico.

Na primeira impressão, o Twitter confunde e assusta. São frases truncadas recheadas de links diferentes que não dizem muita coisa para o internauta menos curioso. Nada parece fazer sentido e aquela página que se atualiza a cada minuto (dependendo do número de pessoas que você acompanha) mais atrapalha do que ajuda. Mas, quando se começa a entender o funcionamento da coisa, tudo se encaixa.

É impressionante o tanto de informação que não sai na mídia que se é capaz de obter através de lá. Por exemplo: eu fiquei sabendo antes que muito jornalista que a Faculdade de Educação da UFF havia sido assaltada. No roubo, foram levados computadores, aparelhos de TV, DVD e Datashow, sem que ninguém percebesse...

Fora isso, os usuários do Twitter fazem mobilizações, como a de apoio ao povo iraniano e sua eleição maluca. Além disso, há sempre a possibilidade de trocar informações com pessoas que se admira. O apresentador Marcelo Tas, a cantora Maria Rita e o presidente norte-americando Barack Obama fazem parte da lista de personalidades acessíveis pelo microblog.

Empresas jornalísitcas ou não também já entenderam a importância de ter um perfil no Twitter. CNN, Google e GM estão por lá. A GM, aliás, promove um chat com Fritz Henderson, o chefe da empresa, para falar sobre a reestruturação da montadora americana.

Assim como qualquer novidade que traz a possibilidade de se comunicar e de aparecer, o Twitter pode ser totalmente besta e inútil. Mas, sabendo usar, dá pra fazer muita coisa interessante por lá.

Ah! Caso interesse para alguém, meu perfil no Twitter: @claraaraujo


Abraços,


Clara Araújo

2 comentários:

  1. Olha, Clara, seu post me incentivou a criar uma conta no twitter. acho que esse post foi pago. será esse blog um blog marron? rs...
    e gostei do seu texto e concordo que é mesmo uma bagunça entender o twitter. preciso de dicas!! anote aí: @tatoantunes
    bjs!

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  2. Eu tentei. Não consegui usar o troço e - infelizemente - disparava críticas sem pé nem cabeça à ferramenta. Não sei se é porque eu gosto de fazer esse "trabalho" ou por desconhecimento mesmo. Eu fiquei confuso e assustado com o Twitter, sim. Não soube usá-lo e coloquei-o como uma ferramenta inútil. Ainda bem que você usou e fez uma análise do Twitter. Fez me ver que nem sempre toda tecnologia é má e reproduz as condições vigentes. De fato, seu texto mostra que qualquer ferramenta tem características dialéticas. Depende mesmo de quem usa. Pode ser um meio de trocar informações valiosas ou apenas de pregar besteiras a quem quiser ouvir. Seu texto me trouxe de volta me tirou do vício da crítica incoerente e me fez ver que, sim, as tecnologias de comunicação ainda podem trazer benefícios à humanidade. Mas eu não vou fazer uma conta lá não. Achei muito complicado e sou extremamente limitado em certas tecnologias. Mas agora a vejo de outra forma.

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