sexta-feira, 19 de junho de 2009

A necessidade do diploma


O fim da exigência do diploma de jornalismo foi a maior "rasteira" que a população brasileira pôde receber. Não afeta só os profissionais e estudantes de jornalismo, mas principalmente a sociedade, que se engana ao acreditar na "maquiagem" feita pelo STF de que o fim da obrigatoriedade do diploma levará a liberdade de informação e de expressão.

Excelentíssimos Ministros, que liberdade é essa que sempre privilegia os que estão no poder?

Todos estão cansados de saber que Brasília faz "vista grossa" para os "grandes".

Vocês sabiam que diversas concessões de emissoras de rádio e televisão estão vencidas há anos e ninguém faz nada? Vocês sabiam que cerca de oito - e nós dissemos O I T O ! - familias controlam a comunicação no Brasil? E que o Congresso não se impõe para criar uma política que regulamente os meios de comunicação no Brasil?

E depois o Supremo vem com esta histórinha de liberdade para o exercício do jornalismo...Exigir a qualificação acadêmica para exercer o Jornalismo não é sinônimo de cerceamento da expressão, mas de reconhecimento e de respeito profissional.

Cercear a expressão é permitir que a comunicação no Brasil se concentre cada vez mais nas mãos de grupos privilegiados sócio-economicamente, é tratar como ilegais TVs e Rádios comunitárias, é fingir que o dinheiro e as vendas não comandam a maioria das pautas jornalísticas!

Esta liberdade de informação que acata, de pernas abertas, aos interesses de uma minoria: nós não queremos!

PELA OBRIGATORIEDADE DO DIPLOMA DE JORNALISMO! PELA REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL!

ATENÇÃO, CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS!

VAMOS NOS MOBILIZAR GALERA!!! SE NÃO LUTARMOS PELO NOSSO, QUEM VAI LUTAR?

JORNALISTA SEM DIPLOMA É IGUAL PAÍS EM COMA!

PASSEATA SIMULTÂNEA COM SP, DF, TERESINA E CAXIAS DO SUL

DIA : 22.06.

HORÁRIO: 10H

LOCAL: CONCENTRAÇÃO EM FRENTE AO PRÉDIO DA ABI E SEGUIREMOS PELA RIO BRANCO ATÉ O PALÁCIO TIRADENTES

TRAJE: ROUPA PRETA (PREFERENCIALMENTE) .

LEVAR UM DIPLOMA E UM APITO.



Clara Araújo, Erika Vettorazzo e Jaqueline Deister

terça-feira, 16 de junho de 2009

Pio!


Cada dia mais o Twitter - ferramenta internética que permite aos seus usuários trocarem informações em frases de apenas 140 caracteres - tem se tornado um importante meio na difusão da informação.

Antes restrito aos internautas mais ligados nas novidades da rede, agora o microblog agrega seguidores de todos os gêneros. Todo mundo - políticos, celebridades, jornalistas e "pessoas comuns"- que quer ter um bocadinho de fama, se mostrar antenado nas novidades e, de quebra, ter sua mensagem lida por gente das mais diferentes espécies, entra para a turma do passarinho.

Este post sobre o Twitter está para ser escrito a um certo tempo. Mais precisamente desde o dia 24 de janeiro, quando passei a utilizar o serviço. E jogo minhas mãos para o céu por ter esperado para fazê-lo. Se tivesse escrito antes, este seria um texto anti-twitter. Explico.

Na primeira impressão, o Twitter confunde e assusta. São frases truncadas recheadas de links diferentes que não dizem muita coisa para o internauta menos curioso. Nada parece fazer sentido e aquela página que se atualiza a cada minuto (dependendo do número de pessoas que você acompanha) mais atrapalha do que ajuda. Mas, quando se começa a entender o funcionamento da coisa, tudo se encaixa.

É impressionante o tanto de informação que não sai na mídia que se é capaz de obter através de lá. Por exemplo: eu fiquei sabendo antes que muito jornalista que a Faculdade de Educação da UFF havia sido assaltada. No roubo, foram levados computadores, aparelhos de TV, DVD e Datashow, sem que ninguém percebesse...

Fora isso, os usuários do Twitter fazem mobilizações, como a de apoio ao povo iraniano e sua eleição maluca. Além disso, há sempre a possibilidade de trocar informações com pessoas que se admira. O apresentador Marcelo Tas, a cantora Maria Rita e o presidente norte-americando Barack Obama fazem parte da lista de personalidades acessíveis pelo microblog.

Empresas jornalísitcas ou não também já entenderam a importância de ter um perfil no Twitter. CNN, Google e GM estão por lá. A GM, aliás, promove um chat com Fritz Henderson, o chefe da empresa, para falar sobre a reestruturação da montadora americana.

Assim como qualquer novidade que traz a possibilidade de se comunicar e de aparecer, o Twitter pode ser totalmente besta e inútil. Mas, sabendo usar, dá pra fazer muita coisa interessante por lá.

Ah! Caso interesse para alguém, meu perfil no Twitter: @claraaraujo


Abraços,


Clara Araújo

terça-feira, 9 de junho de 2009

Será que ele é?



Meninas desatualizadas, atenção!

O fato que tratarei neste post é bombástico, embora, ao que me pareça, não muito novo.

Estão preparadas??

Então, lá vai.

Dizem por aí que aquela maravilha da natureza entitulada Reinaldo Gianecchini é gay.

Ok ok, vocês devem estar pensando no que se transformou este blog: fofoca, dia-a-dia das celebridades? Mas, se você que nos lê é mulher e também acha que o Gianecchini é a perfeição em formato de homem entende a importância dessa notícia.

Voltando ao ponto que interessa.

Diversos blogs e outros locais onde o achismo corre solto comentam o tema. Dizem até que o casamento dele com a Marília Gabriela era de fachada. Dizem também que a própria Gabi confirmou a história.

O fato é que Gianecchini é constantemente visto em baladas gay em São Paulo e no Rio. Ele mesmo admitiu o gosto por festas GLS em reportagem da resvista DOM. Além disso, os rumores de que ele e o "ator" Miro Moreira são mais do que amigos rondam todas as rodas de fofoca.

Dizem, inclusive que, se no programa "Casa dos Artistas" o marido da cantora Syang tentou invadir os estúdios com ciumes da mulher, agora em "A Fazenda", reallity show da TV Record, quem faria isso seria Gianecchini, em defesa do amigo Miro.

Em resumo, estou besta. Perdi o chão e fiquei pensando o que será do mundo se todos os homens bonitos forem gays. Para onde vai a idéia do símbolo sexual do mecânico meio ingênuo e sempre sujo de graxa vivido por Gianecchini na novela "Belíssima"?

Só para completar a história, na edição da revista Junior - voltada para o público homossexual - o autor de novelas e gay assumido, Gilberto Braga, defende a postura dos galãs de TV que preferem manter sua opção sexual em sigilo. “Se as mulheres souberem que um galã é gay, a ‘passarinha’ vai deixar de cantar".

Será por isso que Giane mantém a pose?


Abraços,


Clara Araújo

sexta-feira, 5 de junho de 2009

A morte da "Lite FM do Rio"


É de luto e com muita tristeza que escrevo sobre o que aconteceu no dia 1º de junho. Não foi o desaparecimento do Air Bus 447 da Air France. Claro que o acidente com o voo foi uma tragédia e lamento pela morte dos que estavam no avião. Mas destino o meu pequeno espaço de hoje para comentar sobre a perda que o Rádio Carioca sofreu esta semana. No último domingo a ANTENA 1 deu o seu adeus aos ouvintes do dial.

A emissora estava no ar há 28 anos e se caracterizava como uma das principais no segmento da chamada rádio contemporânea, nas quais estão atualmente a MPB FM, PARADISO e JB FM . O fim da ANTENA 1 no dial e a sua migração para a rádio-web, me deixa preocupada em relação ao destino das FMs no Rio de Janeiro.
O arrendamento da ANTENA 1 pelo Grupo dos Diários Associados da qual faz parte a SUPER TUPI AM e a NATIVA FM, pode significar a ponta de iceberg de proporções gigantescas para ao futuro do Rádio no Brasil.
Todo este processo que culminou no fim da Lite FM, apontou uma estratégia “suja” que espero, sinceramente, que não se torne popular. No antigo dial da emissora carioca (103,5MHz) está operando a NATIVA FM, que anteriormente era transmitida em (96,5MHz) e neste dial está atualmente a SUPER RÁDIO TUPI AM. A questão fundamental não é o conteúdo veículado pela TUPI, até porque a discussão extravasa a ordem da programação, o problema é que a emissora está operando ilegalmente.

A transmissão da TUPI AM é a mesma da FM, eu disse A MESMA. A concessão do dial 96,5MHz é ilícita e deveria ser cassada. Se o nosso país de fato se preocupasse em regulamentar o setor das comunicações, não deixaria existir esta grande “feira” onde cada empresário faz o que quer com o dial e o resto que se contenha com a “xepa” da internet.

O jornalista Alexandre em artigo publicado no RadioRJ critica a “aemização” das FMs e relata como ocorre o superfaturamento ilegal das emissoras envolvidas:
“As duas rádios trabalham como uma só, mas o proprietário, na hora de pedir empréstimo aos bancos, pede um valor em dobro, a título de duas emissoras diferentes, o que significa que apenas 50% do dinheiro solicitado é realmente investido na rádio.”
Acho melhor contar este “segredinho” de como funcionam as transações politicas e econômicas dos meios de comunicação para a ANATEL, para o Sr. Ministro das Comunicações Hélio Costa e para o Sindicato dos Radialistas (afinal quem fica desempregado?). Contudo, para as instâncias responsáveis por ditar as regras do setor tudo está na total PAZ E AMOR, como dizem meus amigos hippies...

O que é isso Hélio Costa? “AUTO-REGULAMENTAÇÃO DO MERCADO? LIBERDADE DE INFORMAÇÃO? PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS? CIDADANIA? AH...JÁ SEI: DEMOCRACIA!”

Aos amantes de rádio: meus pêsames!


JAQUE DEISTER