sábado, 26 de janeiro de 2008

Blog às moscas... Férias produtivas!!

Povo...
Povo que não lê este blog!! Ou, se lê, não comenta!!
hehehehehe...

Pois é, parece que faz tempo que ninguem dá as caras por aqui, né?

Mas isto, tratando-se das escritoras oficiais disso aqui, é até um bom sinal. Esta falta de postagens significa que a vida "lá fora" tá animada e não nos tem deixado muito tempo para a atividade blogueira.

A Jaqueline, por exemplo, passeia pelas beeelas paisagens Maceioenses participando do Congresso Brasileiro de Estudantes de Comunicação Social, mais conhecido como COBRECOS. Mas os acontecidos por lá, depois ela conta pra vocês.

No meu caso, estou me inciando verdadeiramente na vida jornalística. Estou fazendo um estágio de férias num jornal daqui da minha cidade (Guaratinguetá/SP) e estou me divertindo com as descobertas e afazeres no mundo das notícias.

É interessante, por exemplo, perceber que, ao contrário do que dizem muitos, a teoria é importantíssima para a prática. É claro que o nosso raciocínio no trabalho diário não é o mesmo do que quando estamos pensando academicamente. Mas, no caso do jornalismo, e especificamente, do jornalismo que se aprende na UFF, a teoria é bastente eficiente nas hora de aperto.

Portanto, se você é um vestibulando pensando no que fazer da vida, o jornalismo é uma opção interessante para aqueles que acreditam no prazer e na possibilidade de se noticiar coisas. É uma profissão desafiadora e instigante.

E se você é vestibulando que já sabe o que quer fazer da vida, saiba também que a UFF é uma boa opção no quesito "universidades". Temos problemas lá, óbvio. É óbvio que temos professores que fingem dar aulas. É óbvio que a estrutura muitas e muitas vezes deixa a desejar. Mas, em compensação, os bons professores existem e, pode ter certeza, fazem toda a diferença em relação a qualquer faculdade paga que exista por aí!

Aliás, se você é um vestibulando, sai da frente do computador e vai estudar!!! Mas não deixe de ler nosso blog, hein!!! hahahahahahaha...

Beijos pra todo mundo.

Clara


P.S: Não, nós não recebemos comissão pra fazer
propaganda da UFF! rs...

sábado, 5 de janeiro de 2008

Prosa caótica - ou - Desabafo ufanista

Pensamento do dia: "A língua é minha pátria. E eu não tenho pátria, tenho mátria e quero frátria" ... Valeu, Caê!!

Uma vez li um livro do historiador Lucian Febvre em que ele, entre outras coisas, explicava a importância da língua única para se conseguir criar uma unidade nacional.

Trocando em miúdos, o negócio é o seguinte: quando todos falamos a mesma língua, todos nos reconhecemos, nos vemos como iguais e, logo, sabemos que ali encontra-se um ser "amigo".
Pois bem.
Aqui no Brasil, a língua nacional é o português, certo? Temos diferenças culturais que influenciam nos sotaques e nos "nomes que damos para as coisas", mas, na regra e no final das contas, somos todos falantes da inculta e bela "última flor do lácio".
Porém, posso estar ficando louca, mas me parece que a cada dia que passa as pessoas por aqui estão abandonando o português pra passar a usar o inglês. E isso até quem é cego vê!
Se já não bastasse a preguiça antepassada de traduzir termos de informática (e por isso agora eu escrevo aqui em um "blog"), hj a lezeira toma contas das cidades. Deixamos de ter descontos em lojas para termos 10, 20, 30% "OFF". As liquidações não existem mais, agora pra fazer a xepa, minha querida, recorras às vitrines com o dizer "SALE". Isso sem falar nas entregar que já faz um certo tempo que passaram a ser "DELIVERY".
Acho que se eu fosse listar aqui as coisas que vejo por aí não traduzidas do inglês, passaria a noite escrevendo. Mas o que realmente irrita é que as pessoas deixem de usar sua língua materna simplesmente por acreditarem que a outra te dá mais "cara de moderna" ou qualquer coisa do gênero.
O que irrita é o quanto nos desvalorizamos diante de nós mesmos. Achamos bonito o estrangeiro e brega o brasileiro. Ou vai dizer que vc não acha bem mais legal ir a um "dance club" do que assumir que vai a um clube de dança??
Não estou pregando nenhum boicote ao que vem de fora. Xenofobia não, por favor. Nem estou pedindo pra que façamos o que sugeriu Policarpo Quaresma. Só acho que a gente pode passar a se olhar de uma maneira mais, digamos, gentil. E acho também que esse é um passo importante pra que a gente abra os braços e faça dessa terra um país.


Clara