domingo, 30 de março de 2008

A título de curiosidade: Você conhece os "cavalos de ferro?"

Os “cavalos de ferro” no Rio de Janeiro

Você sabia que no final do século XIX e no início do século XX, os cavalos de ferro eram sinônimo de elegância e riqueza, utilizados pelas mulheres da sociedade aristocrática carioca como forma de mostrarem a sua graça e delicadeza.
Com certeza você deve estar se perguntando: Mas que droga é essa de “cavalo de ferro” ? Vamos esclarecer então. Cavalo de ferro, é como eram conhecidas as ecologicamente corretas bicicletas hoje em dia. Privilégio, naquela época, apenas das melhores famílias fluminenses.
A bicicleta, ou melhor velocípede (velo = veloz ; pieds = pés), foi criada em Paris, no ano de 1861 pelos irmãos Pierre e Ernest Michaux. O nome bicicleta viria anos mais tarde, com a invenção dos modelos acionados com correntes. Antes o pedal era fixado junto a roda dianteira, e um giro de pedal equivalia a um giro de roda ( imagine a “perninha” que os ciclistas tinham naquela época...)
Hoje os cavalos de ferro invadem cada vez mais as grandes cidades, e tornam-se a melhor alternativa contra os trânsitos caóticos das metrópoles. O Rio de Janeiro, por exemplo, conta com a maior malha cicloviária do país, são 140 km de ciclovias dispersas pela cidade.
Sem perder sua graça e elegância, a bicicleta se populariza cada vez mais, e deixa de ser uma forma de lazer, para se tornar um eficiente meio de transporte, defendida principalmente por aqueles que tem uma preocupação com uma melhor qualidade de vida. O que falta agora, são os governantes investirem mais nessa alternativa ( bicicletários, ciclovias interligadas, integração bicicleta/ônibus..), que há muito tempo deixou de estar nas mãos dos que tem poder, mas que infelizmente ainda depende deles para efetivamente funcionar como meio de transporte.

JAQUE

quarta-feira, 12 de março de 2008

Reflexões sobre uma notícia velha - ou - Lula lá.

Na última sexta-feira, dia 07/03, o Presidente Lula veio ao Rio para inaugurar as obras do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. As promessas do projeto incluem a construção de hospitais, escolas, áreas verdes, além do alargamento de ruas e saneamento básico em pelo menos três comunidades pobres do Rio: Complexo do Alemão, Manguinhos e Rocinha.
É fato que, nunca antes na história deste país - só pra usar um expressão "da moda" - o Estado entrou , ou pelo menos tentou entrar tão forte e maciçamente nessas comunidades, que, há tempos, estão abandonadas pelo poder público. Para não dizer que isto nunca aconteceu antes, talvez possamos lembrar do finado Brizola, que um dia também "ousou" levar escolas e clubes para as favelas.
Guardadas as devidas proporções do populismo e do possível caráter eleitoreiro das obras, não podemos nos esquivar da importância que tem para os moradores destas favelas a presença de um Presidente da República em suas comunidades.
Uma moradora do Complexo do Alemão disse o seguinte sobre a visita de Lula: "Quero dar um abraço naquele homem que é do povo e se importa com a gente. Prova disso é que ele vem aqui, pertinho da gente, onde só a polícia chega".
Como eu disse, podem chamar Lula de populista, oportunista e blablablá, mas que a ida dele às favelas e a vontade de realizar obras para a real inclusão do povo favelado foi, sim, um marco importante na vida de quem mora por lá, ah, isso foi.
Só peço para que as obras sejam cumpridas, os empregos prometidos dados e as melhorias estabelecidas. Só peço para que,mais uma vez, Lula não faça apagar a chama esperançosa que ele fez surgiu num povo.


Clara

terça-feira, 11 de março de 2008

Pensamento do Dia:

"Bem-aventurados são os ursos, porque deles é a hibernação".

Ou vai dizer q dormir não é bom??

hehehehe...


Clara


terça-feira, 4 de março de 2008

Prozaquianos

"É melhor ser alegre que ser triste. Alegria é melhor coisa que existe.", diz a letra de música. E diz tão bem dito, tao cândida e delicadamente que é impossível discordar. Sim, ser feliz é bom! O sentimento de felicidade é realmente como uma luz no coração. Porém, há outra letra de música que diz o seguinte: "a felicidade é como uma gota de orvalho em uma pétala de flor". E, mais uma vez, o tempo da delicadeza se faz presente e havemos de concordar com Tom Jobim. Quer dizer, concordar em partes. Acho eu que a felicidade não é tão efêmera assim. Mas o caso de que quero tratar não é esse.
Pesquisas recentes feitas na Inglaterra demosntram que é crescente o número de pessoas que tomam antidepressivos. E aqueles que se utilizam desses remédios não são, necessáriamente, pessoas deprimidas. Tímidos, introvertidos, adolescentes e etc também tem feito uso de remédios simplesmente para se sentir bem.
A coisa funciona mais ou menos assim: a pessoa não aceita ser infeliz, arranja uma cartela de Prozac, e volta a sorrir. Mesmo que sua infelicidade seja momentânea e passageira como a gota de orvalho na pétala de flor.
Os antidepressivos são remédios fortes, que mechem com o sistema nervoso do paciente que se utiliza dele. Além disso, como toda droga, eles podem causar dependência. Por isso mesmo, assim como todo e qualquer medicamento, remédios para depressão devem ser consumidos somente com determinação médica.
A utilização dos antidepresivos por aqueles que não sabem lidar com a tristeza, é reflexo de uma sociedade que nos empurra padrões de felicidade. Temos que usufruir da alegria das propagandas de refrigerante. Precisamos nos divertir tanto quanto os personagens de comerciais de celular. Só que não somos tão belos, não somos tão famosos, e a vida não é tão festiva quanto nos mostram nos intervalos da novela. Temos que trabalhar, enfrentar fila, ônibus lotado... É duro...É triste.
É, caríssimos, é duro de adimitir: a tristeza faz parte da vida. E a trsteza nos ajuda a crescer. Nos mostra que, por pior que as coisas sejam, tudo se resolve. E que, ao contrário do que diz a segunda letra de música citada no primeiro parágrafo, tristeza tem fim sim.


Clara

domingo, 2 de março de 2008

A nova menina de ouro dos olhos da HBO


Hoje é a estréia mundial da mais nova aposta da HBO no mercado latino americano, Capadócia- Um lugar sem perdão. A série é a quarta, de um investimento na América latina, que já gerou séries respeitadas como Eptáfios (Argentina), e outras mais mornas como Mandrake ( Brasil) e Filhos do carnaval (Brasil).
A HBO inve
stiu pesado nos primeiros 13 episódios da série. Especula-se que U$ 100 milhões foi a quantia mínima utilizada para garantir o alto padrão de qualidade(filmado em 16mm), o elenco de primeira linha em sua maioria de atores mexicanos, e a direção de Javier Patrón (FOX), Carlos Carrera (O crime do Padre Amaro) e Pedro Pablo.
Capadócia, é o nome de um moderno presídio feminino na Cidade do México. O interesse político e comercial ergueram este “submundo”. Uma das preocupações dos roteiristas foi trazer os dramas de cada prisioneira para próximo da realidade, possibilitar a identificação do telespectador com as histórias dos personagens foi o que regeu a construção da série.
Agora, resta aguardar e conferir se o Carandiru melhorado, a mistura de tráfico, prostituição e hipocrisia que transformam Capadócia no "Inferno que ninguém quer estar", vai agradar ao público e ser sim, o inferno que a Home Boxe Office quer mergulhar até a alma .


jaque