quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Manual do não-fazer

Olá, queridos leitores.

Estamos de volta depois de mais um final de período estressante.

E, para finalizar o ano de 2009, resolvi juntar algumas jóias raras do jornalismo e montar um pequenino manual do não-fazer.

Vejam bem: todos os grandes veículos tem seus manuais de redação e estilo. E o Aliás não podia ficar de fora dessa. Mas, como nosso blog é diferente e não compactua com a velocidade da informação do jornalismo em tempo real - sim, essa é uma bela desculpa para a pouca postagem de textos -, a nossa cartilha vai mostrar aquilo que não deve ser feito. E, como eu e Jaqueline nos formaremos no ano que vem, acho que a gente já pode dar pitacos sobre o assunto.

Então, inspiradas pelo CQC, vamos ao nosso Top 3.


3. Jornal o Fluminense, de Niterói, setembro de 2009:
INSS vai pagar atrasados do INSS




Ufa!

Pior seria se o INSS fosse pagar, sei lá, os atrasados da Petrobras!

Moral da história: Não deixe NUNCA de revisar o seu jornal. Se possível mais de uma vez. Principalmente a capa, ok?


2. Jornal O Diário do Sul, 2008.

Daniel Dantas não é Daniel Dantas

Coitado do ATOR Daniel Dantas, foi preso no lugar do BANQUEIRO Daniel Dantas.

Dá pra fazer uma novela com isso!! rs...

Moral da história: Não deixe o estagiário escolher a foto da capa - sim, nós somos estagiárias!


1. TV Record x Rede Globo:

Postura profissional pra quê?


Gente... Como assim?? A reportagem da Record faltou em aulas básicas na faculdade!

Para pintar a Globo com a cara do capeta, a TV do bispo Macedo resolveu fazer uma briguinha ao vivo. Assim, demonstrou, por A+B e ao vivo, como não fazer jornalismo.

E, para aqueles que acharam que o assessor do ministro foi grosseiro, que fique claro: ele só fez o papel dele.

E esse exemplo é tão bizarro que nem precisa de moral da história!


Bom, para quem se interessou pelo tema, eu indico o site do Plantão do Notícias, ótimo grupo de humor criado por Maurício Menezes.

Ah, e como estamos na web 2.0, fica o convite para que vocês contem aqui outros casos que demonstrem o quanto ainda o jornalismo deve melhorar e, por isso, o quanto ainda precisamos aprender.


Abraços,


Clara Araújo

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Gente,

esta matéria é fundamental entrar na integra no nosso Blog. Por isso ai vai com muita FELICIDADE este post!!!!!
Beijos
Jaque


PEC do diploma é aprovada em comissão do Senado

portal Comunique-se
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou, nesta quarta-feira (02/12), a Proposta de Emenda à Constituição 33/2009, que restitui a obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão. O projeto segue para o plenário da Casa, onde será votado em dois turnos.

Durante a reunião, os senadores expuseram seus pontos de vista sobre a matéria. O presidente da comissão, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), foi a principal voz contrária à aprovação. Em sua opinião, a decisão do Supremo Tribunal Federal foi acertada e qualquer tentativa de regulamentar a profissão seria novamente derrubada.

Entretanto, a PEC foi aprovada pela ampla maioria dos membros da comissão. Apenas Demóstenes e seu companheiro de partido Antônio Carlos Magalhães Júnior (BA) votaram contra a aprovação.

De acordo com o autor da PEC, senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), a exigência do diploma garante a proteção dos jornalistas.

“Infelizmente, da forma como está hoje, um empresário de comunicação pode dizer o seguinte: ‘meu amigo, você está exigindo um salário muito alto. Então vou chamar o fulano, que tem o segundo grau, e vou pagar a metade do que você está ganhando’”, disse Valadares.
O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Sérgio Murillo, acompanhou a votação e ficou satisfeito com o resultado. “Não existe conflito entre diploma e o livre exercício de expressão. Agora temos um atestado do Senado”.

Apesar da aprovação, a mobilização continua e a entidade busca um consenso com as organizações patronais. De acordo com Murillo, a Fenaj, junto com a Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abert), “pode buscar uma solução que contemple a regulamentação e garanta a liberdade de expressão”.

“Não estamos atrás de enfrentamento, só não vamos aceitar que a profissão seja desregulamentada”, afirmou.