quarta-feira, 12 de março de 2008

Reflexões sobre uma notícia velha - ou - Lula lá.

Na última sexta-feira, dia 07/03, o Presidente Lula veio ao Rio para inaugurar as obras do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. As promessas do projeto incluem a construção de hospitais, escolas, áreas verdes, além do alargamento de ruas e saneamento básico em pelo menos três comunidades pobres do Rio: Complexo do Alemão, Manguinhos e Rocinha.
É fato que, nunca antes na história deste país - só pra usar um expressão "da moda" - o Estado entrou , ou pelo menos tentou entrar tão forte e maciçamente nessas comunidades, que, há tempos, estão abandonadas pelo poder público. Para não dizer que isto nunca aconteceu antes, talvez possamos lembrar do finado Brizola, que um dia também "ousou" levar escolas e clubes para as favelas.
Guardadas as devidas proporções do populismo e do possível caráter eleitoreiro das obras, não podemos nos esquivar da importância que tem para os moradores destas favelas a presença de um Presidente da República em suas comunidades.
Uma moradora do Complexo do Alemão disse o seguinte sobre a visita de Lula: "Quero dar um abraço naquele homem que é do povo e se importa com a gente. Prova disso é que ele vem aqui, pertinho da gente, onde só a polícia chega".
Como eu disse, podem chamar Lula de populista, oportunista e blablablá, mas que a ida dele às favelas e a vontade de realizar obras para a real inclusão do povo favelado foi, sim, um marco importante na vida de quem mora por lá, ah, isso foi.
Só peço para que as obras sejam cumpridas, os empregos prometidos dados e as melhorias estabelecidas. Só peço para que,mais uma vez, Lula não faça apagar a chama esperançosa que ele fez surgiu num povo.


Clara

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