terça-feira, 7 de setembro de 2010

Nem tudo é verdade.


A campanha eleitoral corre solta e, enquanto candidatos bizarros ganham mídia e votos, um pseudo-escândalo vem à tona dos jornais. A suposta quebra de sigilo feita nas declarações de imposto de renda da filha de José Serra e do vice-presidente do PSDB demonstram o quanto podem ser - e são - sujos os jogos políticos.

Dizem que quem pediu a quebra de sigilo, feita de maneira totalmente artesanal e amadora, foram os partidários de Dilma Roussef, do PT. Isso teria sido feito como ferramenta para atingir José Serra, candidato da oposição.

Agora pense comigo: por que alguém do PT, ou seja, alguém do governo, teria o trabalho de pedir para um cidadão falsificar uma assinatura e ir a uma agência da Receita Federal de Mauá, em SP, fazer o levantamento das contas de Veronica Serra? Para que esse trabalho todo se o PT, como governo, tem total possibildiade de fazer isso sem chamar atenção, indo direto na fonte? Só se quiser mesmo ser descoberto...

E tem outra, a troco de que a campanha de Dilma, que se aponta vitoriosa desde o início, precisaria dessa "carta na manga"? Quem acompanha as pesquisas já viu: Dilma ganha no primeiro turno, a menos que uma ... porcaria muito grande aconteça. 

Então, meus caros, antes de atacar quem quer que seja e acreditar no que diz o Jornal Nacional, pensem bem em quem realmente é privilegiado com esse "escândalo". Pensem que nem todo mundo que está no governo é mau. E nem todo mundo que está na oposição é bom. E quem tem que enxergar a verdade dos fatos é você, como eleitor e cidadão.

E antes que me digam que estou fazendo campanha para o PT, quero deixar claro: meu voto não é da Dilma.


Abraço!

Clara Araújo

Um comentário:

  1. Hahahahaha!

    Lendo os posts antigos e morrendo de rir. Que saudade, disso. Estou me divertindo, pena que - como jornalista - eu sempre chegue atrasado. Quando falo alguma coisa já foi há muito tempo. Até hoje eu ainda estou querendo falar do diploma. Menino desligado!

    Mas eu ri mesmo porque durante toda a eleição, eu e minha esposa ficamos sentindo um cheiro muito estranho que esse suposto escândalo de dados da Receita deixava no ar e não sabíamos explicar o que era. E você, numa tarde de dezembro da minha vida consegue desvendar o mistério em três parágrafos sucintos e histericamente hilários.

    Não votei. Estava fora do município do meu título. Mas meu voto seria da Dilma. O Plínio era até fofinho (???) mas muito velhinho, coitado. Marina não me dizia muito. Mas eu dudivo que no segunto turno você não tenha ido de Dilma! Rsrsrs!

    Desculpe os comentários enormes. Estou um pouco mais empolgado que o habitual.

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