sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

AS FLATULÊNCIAS BOVINAS



Olá leitores do nosso querido ALIÁS. Vocês estão acostumados com o meu chá de sumiço, não é? Tenham certeza que não é voluntário, como disse a minha amiga Clarinha, que me deu um puxão de orelha por conta disso (muito bem dado..rs), meu tempo está esguio e algumas tarefas que tanto gosto (como alimentar nosso pequeno filhote) acabam ficando para o segundo plano. Fico muito triste com isso, mas espero que vocês me perdoem e me entendam só um “tiquinho”.
O meu retorno será marcado com uma matéria nada convencional que vi esta semana, sobre um animal que tem ocupado bastante espaço no nosso blog : FLATULÊNCIA DOS BOIS E O AQUECIMENTO GLOBAL (O Globo, 11/02). Vamos ser mais específicos: o “pum” dos bois e o derretimento das calotas polares, dá no mesmo.
Pois é, acreditem se quiser, agora nem “soltar pum” os bichinhos podem mais. A moda atual é estimular a população mundial a comer menos carne vermelha, mas não para ter uma vida mais saudável e sim para diminuir a redução dos gases causadores do efeito estufa. Vamos entender melhor.
Se as pessoas do mundo todo reduzirem o consumo de carne vermelha para 400 gramas por semana, haverá uma redução na emissão de metano (gás causador do efeito estufa) na ordem de 10%, o que seria uma economia de U$ 20 trilhões nos custos das mudanças climáticas.
De acordo com os especilalistas da Agência de Impacto Ambiental do país onde é tudo liberado (menos os gases bovinos) Holanda, a criação extensiva de animais tem um grande impacto na natureza. O desmatamento para a criação dos rebanhos, o maquinário utilizado para o cultivo dos grãos que gera gases poluentes e a flatulência são grandes "amigos" das mudanças climáticas.
É minha gente o negócio está complicado. Se até 2050, os hábitos alimentares não mudarem e não descobrirem uma rolha para tapar o pobre do boi, quem ficará arrombado mesmo será a economia mundial, que terá um gasto de U$ 40 trilhões para conter o tão falado Aquecimento Global.
Beijos
Jaque Deister
**desculpe o atraso! :)

5 comentários:

  1. Não, não e não. Eu recuso a acreditar no que meus olhos leem (odeio esse acordo ortográfico). Vou dar F5 na página para ver se não é um erro do blogger.

    Pois é, não funcionou. Pois bem, tentarei tecer um comentário decente e sem rir para o post.

    ...

    É, pelo jeito eu não consigo. Ainda continuo abismado.

    O Protocolo de Kyoto, coitado, deve estar em coma alcoolico em algum churrasco regado à carne bovina. As ações do Greenpeace já não são boas pautas. O Minc vai de projeto em projeto tentando limpar o nosso quintal, mas preferem lembrar a todo momento que ele gostava muito da erva.

    A questão ambiental está cada dia mais latente e a culpa agora é das vacas? Não descontruo nem o argumento contra a monocultura, que a meu ver está coberto de razão. O problema é: aqui há um impasse. Até que ponto esse ssunto deve ser realmente discutido? Ou será que ele surge em um momento onde não há nada mais original para falar?

    Se fala em reduzir o consumo de carne ao redor do mundo. Mas agora, quando reduzirem os lucros também ninguém vai falar dos subsídios zilhionários para o setor agropecuário desenvolvido. Era só o que me faltava, as vaquinhas não podem nem peidar à vontade. "Quem estiver com flatulências vai pro corte, hein. E nem adianta dizer que o casco não está amarelo."

    Isso é estória para boi dormir!

    P.S: Não sei porquê, o blog de vocês ultimamente está me dando muito fome!

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  2. tchiiii pá!
    e o chicote estalou!
    hahahahahahaha...
    Ok, vou comentar o post.
    Me irrita profundamente qdo o povo q polui o mundo começa a fazer pesquisa pra tentar tirar o deles da reta.
    Fala sério. Agora a culpa do efeito estufa é da vaca? Ou melhor, da flatulência da vaca?
    A culpa não é das fábricas não, né?
    Anham...
    Ok, ok.
    Vamos à próxima mentira.

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  3. Os desodorantes aerosol e aparelhos de ar condicionado também destroem a camada de ozônio.

    Próxima!

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  4. Olá, Equipe Aliás!

    Gostaria de comentar esta reportagem sobre a flatulência dos bovinos e a emissão de gases. Na verdade, o “vilão boi” passará a ser o “herói boi”! É verdade! Explico: o boi realmente libera muito carbono na atmosfera. Não temos como negar! Entretanto, as pastagens onde estes mesmos animais permanecem, são os maiores seqüestradores deste elemento! Sim! Mas aí, todos perguntariam: “então o ideal é tirar os bois, que liberam carbono e ficar apenas com as florestas”. Não! Porque não? Porque as florestas vivem em um absoluto equilíbrio, lançando e retendo carbono. As pastagens, por sua vez, pelo fato de serem consumidas pelos bovinos diariamente, possuem um ciclo de crescimento diferente das florestas, retendo muito mais carbono!

    Segundo alguns técnicos, para cada quilo de carbono emitido pelos bovinos, aproximadamente 15 quilos são retidos pela pastagem!

    Outra coisa: sobre a floresta Amazônia, é interessante lembrar que nenhuma árvore deve ser derrubada para o avanço da pecuária. Nenhuma! Não há necessidade! Se melhorássemos nossos índices, com um pouco de tecnologia a mais (disse um pouco), passaríamos de aproximadamente 0,8 animais por hectare para 4 animais por hectare, o que permitiria que TODOS os bovinos do planeta pudessem vir morar no Brasil!

    Em síntese, o sistema pecuário brasileiro, baseado em pastagens, ajuda a reduzir as emissões de carbono, e para seu crescimento não é necessária a derrubada de mais nenhuma árvore. O que é triste, é que estas informações não são divulgadas para a população. Apenas faço minha parte!


    Um abraço,


    Paulo Emilio F. Prohmann

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  5. Valeu Paulo por acrescentar estas informações! Realmente não são divulgadas pela grande mídia....mas no nosso bloglezito tudo pode!!!
    Beijos
    JAQUE

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