sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Das mulheres tanque


É, pessoal, começou o ano! Agora, como diz o sábio guru José Simão, estamos vivendo o insuportável intervalo entre o carnaval e o reveillon. Mas, mesmo com o fim da folia declarada e do inicio de nossas atividades, eu, atrasada que sou, farei uma breve reflexão sobre o que eu vi desfilando nas avenidas. Vi pela TV, meio picotado, mas vi. E o que eu vi foi o seguinte: após as mulheres esqueléticas, estamos vivendo a era das mulheres-tanque.

Viviane Araújo e Gracyane Barbosa são os exemplos que eu posso citar por que são as que eu sei o nome. Mas existe uma legião de mulheres mega malhadas que desfilaram purpurinadas no Rio e em SP.

Essas mulheres são o reflexo da "geração saúde" que a gente vive. Olhando por esse lado, eu as prefiro em relação às modelos anorexicas tipo Kate Moss. Mas, tanto as magrelas quanto as tanquinho-siliconadas são fruto do excesso de preocupação com o corpo.

Você pode estar pensando: Mas essas moças vivem disso, oras...

E eu te repondo: pobre delas!

Pobre delas que vivem uma vida vazia que só encontra recheio nas academias e clínicas de estética. Pobre delas que não entendem que a vida é mais do que uma panturrilha bem definida. E pobre delas por que, malhando desse jeito, ficam parecendo qualquer coisa, menos mulheres. Ente elas e os travestis da Rua Augusta, não há quase diferença (com todo respeito aos últimos).

Esse texto pode parecer o desabafo de uma despeitada, furiosa por que os meninos preferem as gostosonas. Mas não é. Eu juro!

Abraços,

Clara

8 comentários:

  1. Sou mais uma magrinha feito a Clara a um poço de músculos feito essas moças supra-citadas (com todo respeito do mundo, juro!)

    Mas essas mulheres esculturas só servem pra mostrar o corpo em desfile de carnaval ou sair de mini-saia na capa dos jornais populares... Tesão em homem, mesmo, não rola (pelo menos não naqueles que tem um mínimo de bom gosto - e bom senso). Aliás, essa mesma regra também vale pras absurdamente magras de passarela...

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  2. eu tenho medo dessas mulheres. e eu falo sério!

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  3. Na verdade, essas mulheres bombadas deveriam empurrar os carros alegóricos.Assim exercitariam mais seus corpos másculos.

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  4. hahahahahahaha...
    Muito bom, André!!

    Clara

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  5. Eu não vou mentir, eu ainda consigo encontrar um certo charme nessas moças...
    Mas a verdade é que essas mulheres simplesmente não me transmitem o mesmo ardor e desejo que certas moças que vejo no cotidiano. Elas tão muito machonas, muito pegadoras. Eu gosto de mulheres que agem mais como mulheres mesmo, com corpos mais femininos mesmo.
    Mas, bom, o que nos resta agora é esperar pra ver que tipo de fim isso terá.

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  6. "LIESA considera exame antidopping para 2010"

    Seria esse o fim dessa nova era Schwarzenegger?

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  7. Eu gosto de mulheres gostosonas, admito também. Mas existe um diferencial entre as gostosonas e essas bombadas. E a diferença é que quando eu olho para essas mulheres a primeira imagem que me vem a cabeça é um pênis.

    Bom, esse comentário foi desnecessário. Nada explica melhor o texto que o próprio texto: "Pobre delas que vivem uma vida vazia que só encontra recheio nas academias e clínicas de estética. Pobre delas que não entendem que a vida é mais do que uma panturrilha bem definida. E pobre delas por que, malhando desse jeito, ficam parecendo qualquer coisa, menos mulheres. Ente elas e os travestis da Rua Augusta, não há quase diferença (com todo respeito aos últimos)". Assino embaixo.

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  8. Se Freud já era encasquetado com a mulher tal como a conhecemos (ou conhecíamos?), imaginemos agora o que ele diria da mulher-tanque.

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