Olá, queridos leitores.
Estamos de volta depois de mais um final de período estressante.
E, para finalizar o ano de 2009, resolvi juntar algumas jóias raras do jornalismo e montar um pequenino manual do não-fazer.
Vejam bem: todos os grandes veículos tem seus manuais de redação e estilo. E o Aliás não podia ficar de fora dessa. Mas, como nosso blog é diferente e não compactua com a velocidade da informação do jornalismo em tempo real - sim, essa é uma bela desculpa para a pouca postagem de textos -, a nossa cartilha vai mostrar aquilo que não deve ser feito. E, como eu e Jaqueline nos formaremos no ano que vem, acho que a gente já pode dar pitacos sobre o assunto.
Então, inspiradas pelo CQC, vamos ao nosso Top 3.
3. Jornal o Fluminense, de Niterói, setembro de 2009:
INSS vai pagar atrasados do INSS

Ufa!
Pior seria se o INSS fosse pagar, sei lá, os atrasados da Petrobras!
Moral da história: Não deixe NUNCA de revisar o seu jornal. Se possível mais de uma vez. Principalmente a capa, ok?
2. Jornal O Diário do Sul, 2008.
Daniel Dantas não é Daniel Dantas

Coitado do ATOR Daniel Dantas, foi preso no lugar do BANQUEIRO Daniel Dantas.
Dá pra fazer uma novela com isso!! rs...
Moral da história: Não deixe o estagiário escolher a foto da capa - sim, nós somos estagiárias!
1. TV Record x Rede Globo:
Postura profissional pra quê?
Gente... Como assim?? A reportagem da Record faltou em aulas básicas na faculdade!
Para pintar a Globo com a cara do capeta, a TV do bispo Macedo resolveu fazer uma briguinha ao vivo. Assim, demonstrou, por A+B e ao vivo, como não fazer jornalismo.
E, para aqueles que acharam que o assessor do ministro foi grosseiro, que fique claro: ele só fez o papel dele.
E esse exemplo é tão bizarro que nem precisa de moral da história!
Bom, para quem se interessou pelo tema, eu indico o site do Plantão do Notícias, ótimo grupo de humor criado por Maurício Menezes.
Ah, e como estamos na web 2.0, fica o convite para que vocês contem aqui outros casos que demonstrem o quanto ainda o jornalismo deve melhorar e, por isso, o quanto ainda precisamos aprender.
Abraços,
Clara Araújo